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sábado, 13 de abril de 2019
Número de mortos em desabamento no Rio de Janeiro sobe para oito
Bombeiros trabalham nos escombros na Muzema, Zona Oeste do Rio
Os bombeiros encontraram na noite deste sábado, 13, o corpo de uma mulher nos escombros dos dois prédio que desabaram na Muzema, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Com isso, sobe para oito o número de mortos na tragédia. Pelo menos 16 pessoas seguem desaparecidas no local, de acordo com a corporação.
Outras 16 pessoas já foram retiradas dos escombros, seis delas já mortas. Das dez que foram resgatadas com vida, duas morreram em hospitais da cidade.
A última vítima identificada foi o adolescente Hilton Guilherme Sodré, de 12 anos. Ele chegou a ser resgatado com vida na noite desta sexta-feira, 12, dezesseis horas após a tragédia. O jovem foi atendido no Hospital Miguel Couto, na Gávea, mas não sobreviveu aos ferimentos.
Cerca de cem militares da corporação atuam nas buscas, com a ajuda de cães farejadores, drones e helicópteros. Ao todo, 16 vítimas foram retiradas do local do desabamento, os oito mortos e outros oito feridos.
As obras dos dois edifícios eram irregulares e estavam formalmente embargadas desde novembro, segundo a administração do prefeito Marcelo Crivella (PRB). No entanto, como a própria Prefeitura reconheceu em nota, Muzema é área “controlada por milícia”, os grupos paramilitares formados, em sua maioria, por ex-policiais militares que dirigem e exploram bairros inteiros da cidade.
Em virtude da atuação dos milicianos, que, de acordo com especialistas, não isenta a gestão municipal de nenhuma responsabilidade sobre o ocorrido, a fiscalização era dificultada e pessoas continuavam a viver no local. Moradores pagavam cerca de 100 reais por mês à milícia para viver no condomínio.
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